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terça-feira, 30 de abril de 2013

Tudo continua com lembranças



 Um encontro foi tudo o necessário para surgir e acabar de vez com que estava prestes a acabar Essa manhã, coberta de neblinas, parece um cenário perfeito para construção de novas histórias. Histórias estas que poderão se resolver aqui, ou serem dissolvidas e derramadas, como o orvalho nas plantas. Ele olha para mim e lembro-me de coisas da infância. Sabe, minha primeira “paixonite” que eu comecei a entender o que eram aquelas borboletas na barriga, nossa não consegui conter o fôlego afegante e o coração nem se fala, estava querendo sair da caixinha. (risos)
__ Não entendi o riso! Disse ele irônico
__ Nem eu! Disse me acabando de rir.
__ Se concentra em mim! Reclamou.
__ Estou concentrada! Menti, querendo esconder a emoção.
__ Olha, você sabe por que eu te chamei aqui, né! Exclamou esperando uma resposta
Cadê meu coração... Pensei.
__ Não, sabe? Repetiu com ênfase na voz
__ Não. Retruquei
__ Como não? Eufórico
__ Quero ouvir de você!
__ Então ta! Te conheço a algum tempo e desde então somos tratados como amigos, certo? Perguntou
__ Certo!
__ Mas você sabe que eu não quero só isso.
__ Não sei! Afrontei-o
__ Como não? Não ficou claro nas minhas palavras?
__ Não percebi! Menti, eu percebi, mas não queria dar uma de convencida
__ Eu gosto de você!
__ Gosta? Vou desmaiar, não são mais borboletas, são passarinhos cantando na minha barriga. O que eu fazer? Perguntei as árvores. É claro, sem resposta.
Silêncio total. Eu não sabia o que falar e nem o que fazer. É ele percebeu que isso abalou a minha respiração.
Beijou-me. Eu não sabia o que fazer, mas fiz, correspondi.
__ Não sei mais viver sem você, sem suas ligações altas horas da noite e sem suas “sms” no meio da madrugada.
__ Nem eu! Respondi nervosamente bem.
__ Então você concorda comigo?
Pensei, pensei! Que pensei que nada. Eu o amava.
__ Sim!
Outro beijo e assim me abraçou tão feliz!
Fomos pra casa. Ele como sempre me  em casa e depois foi pra casa dele. Então, ao chegar, ele me ligou nas altas horas como sempre fazíamos e a vida foi prosseguindo. Euforicamente, apaixonados.
__ Quer casar comigo?
__ An??
__ Isso! Casa comigo!
Jesus! Suspirei! Claro!
Hoje sou a mulher mais feliz. É claro que como todo casal, tem seus problemas, temos os nossos. Porém, nada como um “eu te amo” e lembranças daquela manhã nublada resolvam. 

Uma tarde de domingo





Que tédio a minha vida. O que poderia ser mais chato que um dia de domingo sem nada pra fazer? Leio um livro, assisto TV, e acesso a internet, mas nada é ainda exatamente o que eu quero. Vejo fotografias antigas, lembro-me de como eu era há tempos atrás, deixo-me levar pelas risadas extravagantes, que me distraem. As horas passam devagar, e novamente repito: Que tédio a minha vida.
            Quero sair, conhecer pessoas, estou solitária, preciso amar, de preferência alguém do sexo oposto. Preciso me apaixonar, essa tarde talvez esteja perfeita para fazer isso. Vou à garagem, pego o carro, vou ao posto, abasteço e sigo em frente. Observo a paisagem linda e bela paisagem. O sol está quase se pondo, não há pessoas, apenas paisagem. Ouço o canto dos pássaros, que me levam ao paraíso, é música aos meus ouvidos.
            Ainda não encontrei ninguém. Ninguém que faça o meu coração bater disparado de alegria e emoção, e continuo seguindo, observando a paisagem. E quando penso que tudo está perdido e tiro a conclusão de que realmente minha vida é um tédio, você apareceu. Seus olhos brilhavam como as estrelas que enfeitam o céu à noite, seu sorriso me encantou, nessa hora achei que estava em outro mundo. Sim, estava apaixonada. A paixão me tomou da cabeça aos pés, fiquei entrelaçada pela força do amor. Fui a sua direção, estava trêmula, você sorriu, nesse momento não conseguir conter a emoção. Tive a certeza que era o amor da minha vida.
Será que estou sonhando? Acho que não. Mas, se estiver prefiro não acordar. Conversamos. Foi recíproco o nosso amor. Agora posso dizer: Nós olhávamos a paisagem, tão linda e encantadora. Minha vida a partir daí não seria mais um tédio. Você chegou, e tudo mudou. Absolutamente tudo.









Lembranças de um velho amor





Quando nada mais importa, descobrimos o valor que damos a cada coisa, o sentido exato daquela caixa de música e da lembrança mais remota da infância, que teima em voltar casa vez mais nítida. Sinto-me sozinha, preciso de amigos ou simplesmente alguém para conversar. As lembranças de repente invadiram os meus pensamentos.
Essa tarde, vejo-me atormentada por um passado. Eu só queria um tempo para trazer tudo de volta. Sinto falta de tudo, dos meus amigos, primos, das brincadeiras, e até mesmo do meu primeiro amor. Ah! Não tem como não esquecer. Tinha apenas dezesseis anos, quando o conheci, infelizmente o destino nos separou. Mas ainda hoje sinto falta dele. Lembro-me de cada detalhe seu. Seus olhos castanho-claros, seu cabelo estilo índio, sua boca avermelhada, e o mais marcante, aquele perfume com a essência amadeirada. Não sei se o visse hoje, iria reconhecê-lo, afinal já se passaram dez anos.
Hoje o meu dia foi um tédio, e resolvi sair para distrair. Fui à praia. Lá tentei jogar fora todas as lembranças do passado, elas não me fazem bem, pelo motivo de poderem mais voltar. Sou inconformada. Avistei uma barraca com uma placa, e nela escrita a seguinte frase: “Vende-se água de coco”. Fui até lá, estava com sede. Na barraca, um homem com um avental branco, e um gorro na cabeça me atendeu. Naquele momento passou um filme na minha cabeça. Senti o cheiro do perfume de essência amadeirada. Peguei o coco e fui sentar numa mesa. Aquele rapaz não parava de me olhar, já estava sem graça. Minutos se passaram, e aquele belo homem de face reconhecível, aproximou-se a mim e disse:
__ Oi.
E eu com voz trêmula, ou melhor, tímida, respondi num tom baixo:
__Oi.
Era como se ele já estivesse me visto. Bom, eu tive a mesma sensação. Ele prosseguiu a conversa perguntando:
 __Posso saber o seu nome?
Respondi com um pouco de medo confesso:
 __ Meu nome é Sônia.
Ele ficou com cara de espanto, e sua boca fez um formato de um O.  Naquele momento, o cheiro do perfume de essência amadeirada novamente entrou pelo meu nariz, e me veio à lembrança aquele meu primeiro amor. Não sei por qual motivo, mas ele retirou o gorro da cabeça e eu vi aquele cabelo estilo índio, porém mais escuro, e os seus olhos castanho-claros. Tive a real certeza de que era ele. Feliz, eu o perguntei dessa vez sem medo:
            __Você se chama Marcos?
E ele me olhou com um enorme sorriso no rosto dizendo:
__ Sou sim. Lembro-me muito bem de você. O meu primeiro amor como posso esquecer? Por isso cheguei até aqui, para ter a certeza. Como esquecer esse sorriso, e esse seu olhar maravilhoso? Impossível.
Fiquei emocionada. Já sem palavras, comecei a dizer:
__Nunca me esqueci de você...
Ele interrompeu-me, completando:
__ (...) Nunca me esqueci de você. Estava te esperando esse tempo todo. Desde aquele dia que nos vimos pela última vez, tinha a certeza de que nos viríamos novamente. E esse dia chegou. Eu te amo Sônia! Você é a mulher da minha vida! Exclamou ele com tom te certeza.
Eu estava sem ar, de tanta emoção. Apenas quis viver intensamente aquele momento de reencontro. Quis reviver todas as risadas extravagantes, todos os abraços confortáveis e todos os beijos molhados. E foi aí que ele, com um olhar de desejo me beijou. Aquele beijo para mim foi o recomeço de uma linda história de amor, deixada no passado. Fiquei pensando, como o tempo passa rápido. E mesmo após dez anos, ele ainda usava o mesmo perfume, e se tratando de suas características físicas continuava quase o mesmo. O amor é assim, passe o tempo que passar, ele permanecerá. E se você viveu momentos bons um dia ele pode voltar.

domingo, 7 de abril de 2013

Olá galera!
 Sou estudante, gosto muito de escrever, e criei esse blog para compartilhar com vocês os meus textos. Espero que gostem!
Beijos!